ENTRAR

Efetue login com suas credenciais da Criar e Recrear.

Recuperar Senha?

ESQUECEU SUA SENHA

Enviar a Senha por email

ENTRAR

Efetue login com suas credenciais da Criar e Recrear.

Recuperar Senha?

ESQUECEU SUA SENHA

Enviar a Senha por email

Ensino Fundamental

Nesta etapa da vida escolar, os aprendizes com idade entre seis e dez anos começam a trabalhar as matérias curriculares, do 1º ao 5º ano. Mas, através dos projetos pedagógicos, eles continuam, como na Educação Infantil, aprendendo da forma mais prazerosa: brincando, debatendo com os colegas, participando de expedições pedagógicas, desafiando e sendo desafiados. A interdisciplinaridade favorece a construção do conhecimento em todas as turmas.

Para saber mais como o aprendizado é proporcionado às crianças nesta fase, leia a seguir entrevista com a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental da Escola Criar e Recrear, Goreti Sales. Ela explica como os objetivos dos parâmetros curriculares são alcançados, como são feitas as avaliações e de que forma o aprendiz permanece protagonista do próprio desenvolvimento.

Como a proposta pedagógica da Escola Criar e Recrear é trabalhada nas turmas do Ensino Fundamental?
Nós temos objetivos a alcançar, de acordo com os parâmetros curriculares estabelecidos pelo Ministério da Educação. E um dos objetivos é a formação do leitor e do escritor. Todas as disciplinas têm metas específicas. Todas elas estão contempladas na proposta geral da Criar e Recrear, que é trabalhada a partir dos projetos pedagógicos. Cada turma tem seus projetos. Ao todo, são 16 projetos por turma, desenvolvidos durante o ano.

Como se dá a interferência do professor nestes projetos?
A teoria que fundamenta a nossa prática educacional é a sócio-construtivista. Acreditamos que a criança constrói conhecimento, que existe o que Vygotsky chama de linha proximal, a distância do que ela realmente sabe e o que ela realmente vem aprender. E é neste espaço que se dá a atuação do professor. Um dos fundamentos da proposta sócio-construtivista é esta: reconhecer a zona proximal, que é a zona de trabalho do professor.

Os alunos são avaliados por meio de provas?
As avaliações são feitas através de provas, através da autoavaliação do próprio aprendiz e através do acompanhamento diário das professoras. Cada projeto tem sua grade de atividades e seus objetivos bem estabelecidos. À medida que a professora percebe certa dificuldade em algum aprendiz, ela não vai esperar que a criança faça uma prova ou que chegue o final do mês para que saia a nota. A professora percebe no dia a dia o nível de desenvolvimento de cada aprendiz. E, imediatamente, quando é observada a dificuldade, é iniciado um trabalho voltado para aquela criança. Sempre com diálogo. Às vezes trabalhamos com atividades extras durante um período, para que o aprendiz não perca o fio da meada e fique sem conseguir acompanhar a turma.

Como é possível identificar a evolução da turma, se cada criança tem seu tempo de aprender?
É que todos crescem, mas cada um no seu ritmo. A gente dá aula para a turma toda, mas sem perder de vista cada aprendiz. E para facilitar a percepção individual e favorecer o aprendizado de cada criança, respeitando o ritmo particular delas, a gente mescla o nível de intervenções. Tem a hora do conteúdo mais pesado, que eles têm que pesquisar, ler um livro, que requer maior explicação. Mas tem também a parte do conteúdo que a gente trabalha de forma mais leve, promovendo debates, realizando passeios, através das expedições pedagógicas, com brincadeiras, sempre com o objetivo de que aconteça a aprendizagem na turma inteira.

Os aprendizes da Educação Infantil chegam no Ensino Fundamental com que nível de leitura?
A maioria já chega lendo. Lendo e escrevendo. Também interpreta, mas não ainda os textos mais complexos. Mas, de um modo geral, eles ingressam no 1º ano com uma boa bagagem de leitura e escrita. Tem as crianças que não leem tão bem, isso é natural. E não há o risco daquelas que já leem melhor serem prejudicadas, pois as atividades contemplam o desenvolvimento da criança que lê e da que não lê. A criança que lê, por exemplo, vai trabalhar as questões de interpretação. A que não lê ainda, vai ler com a ajuda do professor, vai marcar palavras, vai localizar as estruturas dentro do texto. Trabalhamos o mesmo texto com as duas crianças, sem problema nenhum.

Mas a criança que chega lendo bem no 1º ano poderia avançar para o 2º ano?
Este é o questionamento de alguns pais. Muitos acham que porque o filho já lê e na turma dele tem criança que não lê, ele poderia avançar Mas é preciso observar o desenvolvimento mental da criança, a idade dela. O fato de ela lê não basta. É um conjunto de coisas. É a conversação, o desenho, a escrita, a leitura, o cálculo numérico. Não é porque ela lê que tem que avançar, isso não é critério.

A escola trabalha a interdisciplinaridade de que forma?
As disciplinas estão sempre interagindo, através dos projetos pedagógicos. O trabalho é de artes, mas a gente aproveita para trabalhar o português, a leitura, a interpretação. Nos projetos de geografia e história, entra muito arte. Por exemplo, a gente estuda a biografia dos alagoanos ilustres e vai para o museu. Há muita interdisciplinaridade também com a música, as expedições pedagógicas. Tudo isso para que os aprendizes construam o conhecimento. E para atingir este objetivo, temos que buscar as referências que cada um tem dentro de si. Antes de apresentar o novo, precisamos resgatar o aprendizado que já existe, para que a compreensão avance ainda mais.

Criar e Recrear: 30 anos de dedicação exclusiva à Educação Infantil em Alagoas.

#criar30anos

keyboard_arrow_up