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Recortagem - Déficit de Atenção e Hiperatividade

No espaço "Recortagem" vamos falar sobre o TDAH, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. De acordo com o Instituto Paulista de Déficit de Atenção, todas as pessoas, tanto crianças quanto adultos, apresentam estas características em pelo menos algumas situações - o que é completamente normal. Porém, quando as queixas e os problemas causados por elas são muito intensos, pode ser que a causa dos problemas seja o TDAH. Se for este seu caso - ou se você estiver em dúvida, saiba que há diagnóstico e tratamento,  que pode prevenir e aliviar muito sofrimento. 

Causas do TDAH - Um transtorno neuro-comportamental

O TDAH é um transtorno de "base orgânica", associado a uma disfunção em áreas do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-Frontal. Quando seu funcionamento está comprometido, ocorrem dificuldades com concentração, memória, hiperatividade e impulsividade, originando os sintomas do TDAH - déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade.

Normalmente, em atividades como estudo, leitura ou outras que exijam concentração, o cérebro aumenta os níveis de ativação, justamente para dar conta das exigências. Nos casos típicos de TDAH, a característica psicofisiológica mais comum é a hipofunção / hipoativação do córtex pré-frontal, na qual uma quantidade significativa de neurônios pulsam mais devagar que o esperado, especialmente quando as circunstâncias exigem maior esforço mental e, portanto, maior ativação.

Imagens funcionais do cérebro mostraram menor ativação das áreas frontais em portadores de TDAH, especialmente ao tentar concentrar ou realizar esforço mental. Estes desequilíbrios estão relacionados à ação de neurotransmissores, que por sua vez determinam os disparos elétricos dos neurônios. Apesar de não haver certeza sobre as causas destas alterações, estudos já apontaram forte correlação entre TDAH, tanto na forma de déficit de atenção quanto de hiperatividade e impulsividade, com hereditariedade.

TDAH e Comportamento: O papel da história de vida e circunstâncias externas


Em paralelo a esta "base biológica", o TDAH tem também fortes componentes comportamentais. Nossa maneira de ser - tanto o funcionamento do cérebro quanto nossa personalidade, hábitos e preferências - são resultado de uma intrincada interação entre nossa carga genética e todas as experiências pelas quais passamos, desde antes mesmo do nosso nascimento. O cérebro, em si, somente se desenvolve em função destas interações, de toda a estimulação que recebe e das aprendizagens que delas decorrem. Podemos dizer, sem sobra de dúvida, que o cérebro se reconstrói literalmente ao longo da vida. A isto se chama neuroplasticidade. 

A probabilidade do TDAH se manifestar ou não, bem como a intensidade dos sintomas tem relação direta com as experiências pessoais e o estilo de vida. Por exemplo, pessoas que tenham passado a infância numa família muito desorganizada, sem rotinas e hábitos regulares; que não tenham sido adequadamente supervisionadas quando crianças ao fazer as tarefas escolares ou que, quando adultos, tenham por hábito fazer muitas coisas ao mesmo tempo (multi-tarefas), provavelmente terão problemas em conseguir realizar suas atividades até o final, mantendo-se concentradas e focadas em seus objetivos. Caso alguém com esta história de vida, ao mesmo tempo, sofra também com as fragilidades biológicas do TDAH, suas dificuldades serão ainda maiores. Por outro lado, se um portador de TDAH consegue criar rotinas, desenvolver hábitos e mudar seus comportamentos, a intensidade dos sintomas será menor, eventualmente até mesmo desaparecendo.

Diagnóstico para TDAH - Como encontrar o melhor diagnóstico

O diagnóstico do TDAH - Déficit de Atenção e Hiperatividade exige bastante cuidado e experiência. Apenas com um diagnóstico preciso é possível encontrar tratamentos realmente eficazes, que levem em conta as necessidades de longo prazo, sem esquecer o que é importante no curto prazo. Estes cuidados indispensáveis quando se suspeita de TDAH, pois há vários outros problemas e transtornos que podem mimetizar (imitar) seus sintomas. 

Outro aspecto que não pode ser esquecido ao fazer o diagnóstico do TDAH é a possibilidade de ocorrência de mais de um problema ao mesmo tempo - o que é chamado de comorbidade. Isto acaba tornando o processo de diagnóstico ainda mais complexo. Comorbidades precisam ser contempladas nos tratamentos, para alcançar os resultados esperado. Justamente por isto, é preciso ir além de uma simples lista de sintomas, até alcançar a uma análise extensa do caso. Veja mais sobre o processo de diagnóstico do TDAH e também o que é / como é feito um diagnóstico diferencial

Tratamentos para TDAH - Múltiplas necessidades e frentes de ação

A abordagem mais tradicionalista do tratamento do TDAH defendia que a primeira linha de ação deveria ser medicamentosa e que qualquer outro tratamento seria apenas acessório. Esta visão já foi superada, na medida em que foi ficando cada vez mais claro que o TDAH não é apenas uma disfunção cerebral. Justamente por isto, tratamentos exclusivamente medicamentosos são insuficientes para chegar aos resultados esperados, tanto em crianças quanto em adultos. Há múltiplas abordagens de tratamento disponíveis, que podem ser usadas em combinação, para atender a necessidade específica, incluindo medicação, psicoterapia, coaching, ginástica cerebral e biofeedback, entre outras.

TDAH não é uma "doença", no sentido literal de algo que se "pega", para depois ser tratado e resolvido definitivamente. O TDAH é uma síndrome - um conjunto de sintomas - com causas multi-fatoriais, entre eles a base orgânica neurológica, a história pessoal de desenvolvimento familiar, o estilo de vida, as circunstâncias presentes, entre outras. Por isto, não existe uma solução única e definitiva para os problemas. Apesar desta complexidade, há diversas alternativas de tratamento, que podem aliviar os sintomas, melhorando muito a qualidade de vida. Mesmo que não possa ser "curado", o TDAH pode - e deve - ser bem gerenciado. 

Fonte: Dra. Cacilda Amorim
Psicoterapia e Coaching Comportamental/SP

http://dda-deficitdeatencao.com.br

A Rede Globo também abordou esse assunto no Programa Bem Estar do dia 22/02/2018 e mostrou como reconhecer os sinais do déficit de atenção. Acompanhe o conteúdo da reportagem: 

 

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/como-reconhecer-os-sinais-do-deficit-de-atencao.ghtml

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