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Uma reflexão para toda a família Criar e Recrear 

Os 12 meninos tailandeses e o técnico de futebol que ficaram presos por duas semanas em uma caverna inundada no norte da Tailândia despertaram os mais belos sentimentos em toda a humanidade. Foi a sabedoria deles que colaborou para que voltassem para as suas casas, apesar de todas as dificuldades envolvidas naquela situação.

Segundo a escritora Luciane Madrid Cesar, quatro lições nos foram ensinadas por aqueles jovens: serenidade, positividade, cooperação e gratidão.

Que lições de sabedoria, nós pais e educadores, estamos ensinando às nossas crianças para que elas tenham capacidade de enfrentar as dificuldades naturais que a vida apresenta?

1ª Lição: Serenidade

A oração da serenidade, atribuída a Reinhold Niebuhr, diz-nos: “Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras”.

 Será que estamos ensinando as nossas crianças a terem esse discernimento, a conhecerem as diversas facetas que a vida nos apresenta e enfrentá-las com serenidade? Será que estamos ajudando-as a se libertarem do egocentrismo e a desenvolverem a maturidade? Será que as orientamos para que exercitem o seu equilíbrio emocional diante do não (tão necessário em muitas situações) e para que constatem que as coisas nem sempre são como queríamos que fossem?

Essas aprendizagens são necessárias e geram crescimento emocional; dão serenidade e força para superarem dificuldades, pois ninguém vai viver o tempo todo sob a proteção de um adulto e na plena realização dos seus desejos, como idealiza a mente imatura de muitas crianças cuja esfera familiar, de uma forma ou de outra, alimenta.  Queiramos ou não, as crianças precisam encarar o mundo real, tal como ele é, com os sins e com os nãos, pois é conhecendo esse mundo que elas desenvolverão a sua capacidade de ter serenidade diante das diversas situações que a vida apresenta.

2ª Lição: Positividade

Nem só de coisas boas, a vida é feita. Há dores, há tristezas, perdas, sentimentos ruins. Será que estamos ensinando a nossas crianças a enxergarem de frente o lado ruim da vida ou estamos ensinando-as a negá-lo, com medo que sofram? “As dores nos dão aviso do lugar lesionado e nos chamam a atenção para onde ir e o que evitar”, diz a sabedoria popular. Encarar as dificuldades aproveitando as informações que elas nos trazem, também gera aprendizagem e crescimento; é utilizar o que estamos passando a nosso favor; é ser positivo, otimista; é construir condição para a felicidade.

3ª Lição: Cooperação

A cooperação é a alegria de estar junto, colaborando com o outro, vendo o outro bem e se sentindo feliz por isso. Até que ponto estamos desenvolvendo essa atitude com as nossas crianças? Quando os próprios adultos só pensam em promover seu filho, em querer que ele seja o melhor em tudo, levando-o a ter vantagens individuais, estará, também, ensinando-lhe a querer ser sempre o destaque e que as suas ideias prevaleçam, mesmo que isso custe o desrespeito ao outro.

A verdadeira cooperação nasce da relação de respeito mútuo, onde há a aceitação da individualidade de cada um, da compreensão do jeito de ser do outro e, a partir dessa premissa, colaborar para que o outro esteja bem; isso não implica em concordar sempre com ele ou elogiar qualquer tipo de conduta, mas em não menosprezar ou impor opiniões; é desenvolver o sentimento de união, de estar junto, de cooperar para o bem do outro e sentir-se feliz com isso.

4ª Lição: Gratidão

“A gratidão não é apenas a maior das virtudes, mas a mãe de todas as outras”, dizia o filósofo Cícero. É um sentimento de reconhecimento por saber que recebemos uma boa ação.

Seus filhos são gratos ou estão sempre insatisfeitos, querendo sempre mais? E você, valoriza o que tem e o que recebe, alegra-se com as pequenas coisas, ou está sempre reclamando de tudo, demonstrando insatisfação com a vida? Lembre-se que as crianças aprendem o que sentem, e quando elas veem os pais agradecidos, são mais propensas a se tornarem filhos agradecidos. E a gratidão pode ser aprendida, praticada e desenvolvida, produzindo uma sensação de bem-estar, de valorização dos esforços, de otimismo e de saciedade.

 A gratidão é uma emoção que expressa o apreço por aquilo que se tem, que se recebe – ao contrário, por exemplo, da ênfase ao que se deseja ter. Quanto mais você analisar a sua vida e agradecer o que tem e o que vive, mais vai perceber motivos para ter gratidão e ter o entendimento que a vida não lhe deve nada. Cultivar a gratidão é um desafio a ser ensinado aos filhos para que eles construam uma vida melhor, menos tensa, mais tranquila e feliz.

Temos muito o que aprender e ensinar aos nossos meninos e meninas!

Texto: Goreti Oliveira - Coordenadora do Ensino Fundamental Criar e Recrear 

Fotos: Agências de Notícias

 

Que o exemplo dos "javalis selvagens" sirva para que nós, pais, tios, avós e educadores possamos refletir sobre essas lições de sabedoria e o significado mais amplo da vida, da gratidão, do convívio e da educação das nossas crianças. 

 

 

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